Meu lugar é encantador,
às margens do Rio Pojuca,
bem perto de Salvador,
aqui refrigero a cuca.
Faço versos à vontade,
sem que ninguém me perturbe,
sem o estresse da cidade,
o alarido da urbe.
Levanto-me, acordo cedo,
o verso já se agonia,
querendo saltar aos dedos,
e dedilhar um BOM DIA.
È CEGO, É SURDO, É LOUCO?
Dói-me saber que alguém se diz ateu;
De tristeza me dói, dói-me de pena.
O insano certamente nunca leu
A Palavra da Vida, eterna e plena.
Nunca se deslumbrou olhando o céu,
Não lhe sensibiliza a bela cena,
E, se de olhos no chão, não percebeu,
O grão brotar, que a dor da fome amena.
Não ouve a voz dos pássaros canoros,
A emoção não lhe arrepia os poros,
E não no faz chorar, a dor da Cruz.
É cego, é surdo – o ateu? Será que é louco?
Não é capaz de ver, nem mesmo um pouco,
Deus, na ressurreição do Rei Jesus?
Nenhum comentário:
Postar um comentário