Na rede, um ócio fugaz,
um aprazível descanso,
e o sopro do vento traz
um retoque ao meu remanso,
ele vem, eu não sei donde,
trazendo plumas na mão,
depois vai, não sei aonde,
soprar em outro rincão.
O ócio que eu vivo agora,
certamente que o queria
ao rosicler de uma aurora
para dar o meu BOM DIA
GENEROSIDADE
“Aquele que não vive pra servir,
Não serve pra viver”,diz o ditado;
E bem melhor é dar que usufruir,
Diz o verbo de Deus – santo e sagrado.
A primavera os campos vem florir;
O orvalho molha a flor, o cardo e o prado;
A abelha beija a flor que vai sorrir
E oferecer-lhe o mel adocicado.
Quanta troca de amor, quanta doçura!
Nessa forma de dar, que gostosura,
Que a natureza sábia nos ensina!...
Se o homem se mirasse nesse espelho,
Como seria mais feliz o velho,
Quão mais amena da pobreza a sina!
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