sexta-feira, 22 de abril de 2011

BOM DIA – 22/042011

Certa vez ia passando
Numa calçada de rua,
Vi uma velha esmolando,
Maltrapilha, seminua nua.
Constrangeu-me aquela cena.
Eu fiquei morto de pena,
Movido de compaixão,
Reconheci a velhinha,
Ela teve uma casinha,
Fornecia refeição.



E eu também fui seu freguês
Dos seus PFs baratos
No tempo da escassez,
Lá eu batia bons pratos.
Estudante sem recurso,
Ela me ajudou no curso
E sem saber que o fazia.
Quando a vi naquele estado,
Eu me senti consternado,
Não foi pra mim um BOM DIA.

A RAINHA DO LAR

Curvo-me a Deus de joelhos, porque tenho
Sob os cuidados meus uma rainha,
Que se entrega com todo desempenho
Aos misteres da casa e da cozinha.

Nas horas vagas vão, com arte e engenho,
Suas belas mãos, com pano, agulha e linha,
Formando a cada ponto algum desenho,
E costurando a sua vida à minha.

É lindo vê-la lendo as escrituras,
Ministrando aos seus filhos, com ternuras,
A palavra de Deus – viva e gloriosa.

A dádiva de Deus mais excelente!
Dentre tantas mulheres, uma crente,
Exemplo vivo de mulher virtuosa.

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"Posso todas as coisas naquele que me fortalece"