Eu vou
querer me alimentar, de agora em diante,
Das
coisas que não façam mal, somente delas.
Do amor,
do pão sadio, da paz, das coisas belas.
No
encalço do perdão serei tenaz andante.
Tenho que
abrir dentro de mim outras janelas,
Deixar
que a mão de Deus, novas sementes plante,
Abrir meu
coração na certeza, confiante,
De que
serão pintadas novas aquarelas.
O céu não
está tão longe, a mim parece perto,
Parece
até que Deus tem o portão aberto,
Esperando
Jesus terminar seu trabalho.
Um
trabalho penoso, demorado, duro,
Modulando
num barro infectado, impuro,
Até que
no final possa dizer que eu valho.
Pitanga,
21/04/17
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