sábado, 26 de agosto de 2017

AMARGURA




Vou tentar um soneto, um breve poema,
Que fale mais um pouco de amargura,
Tristeza, depressão, dorido tema,
Só superado pela sepultura.

Dessa dor que vai n’alma, a dor extrema,
Essa tristeza cruel, que (como dura!)
Parece não ter fim, sem que se gema,
Como se colocada na moldura.

O mundo se acabou, quem sofre assim,
A morte às vezes é melhor até,
E o depressivo escolhe dar-se um fim.

Morta a esperança, ninguém fica em pé.
Mas Jesus pode entrar nesse ínterim,
E dar-lhe um norte e lhe inundar de fé.
Pitanga, 20/12/2016

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"Posso todas as coisas naquele que me fortalece"