domingo, 19 de setembro de 2010

UTOPIA

Assim como se planta árvore frutífera,
Eu queria plantar um pé de poesia,
Tão resistente à arma bélica e mortífera,
Que crescesse robusto e frutos desse um dia.


Cuja semente pura fosse tão prolífera
Que pudesse arrancar a ira e a felonia
D’alma e torná-la então tão bela quanto aurífera,
Inundando-a de versos e de melodia.


Mas que fosse de amor e paz todo meu verso,
Isento da mordaz perfídia e do satírico,
Que fosse cristalino e puro e “régio e terso...”


Que em lugar de sanções, de ódios e de guerra,
O meu verso de paz e amor – sonoro e lírico –
Ouvisse-se cantar pelos cantos da Terra.

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"Posso todas as coisas naquele que me fortalece"