segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A LUZ DOS MEUS OPÚSCULOS

Nós dois unimos para sempre as nossas vidas
Num dezembro de luz, de sol, farto de festas.
Imprimimos o amor, aparamos arestas
E nos tornamos um com formas definidas.

Eu sei que fui seu rei, você foi minha vesta,
Tivemos muitas lutas agras e aguerridas;
Caminhamos juntos, nós, por íngremes subidas,
E implantamos a paz no pouco que nos resta.

Se os seus dotes, amor, não são como os de outrora,
Não têm a mesma claridade de uma aurora,
No entanto têm a suavidade dos crepúsculos.

Do nascente ao poente você foi só minha,
Você foi o meu sol, e é a musa rainha,
A bela inspiração e a luz dos meus opúsculos.

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"Posso todas as coisas naquele que me fortalece"