domingo, 19 de setembro de 2010

QUANDO TUDO SÃO FLORES

O sol já se espreguiça entre um e outro bocejo;

A noite no horizonte colhe os cobertores;
O sono me fugiu... levanto, saio e vejo
No quadro da manhã, os primeiros albores.


Dos pássaros contemplo as primícias do adejo,
Da pequenina abelha, o sugar dos sabores.
Que esplendoroso e belo dia eu antevejo!
Que lindos raios suaves despertando as cores!


Da relva mais rasteira, à mata virgem, tudo
Se descobre do manto negro de veludo
Para mostrar da cor todos os esplendores.


É assim também quem ama – a alma se ilumina!
Basta nascer o amor – que deslumbra e fascina –
Para que tudo em volta, tudo, sejam flores.

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"Posso todas as coisas naquele que me fortalece"