sábado, 2 de outubro de 2010

QUE NÃO MORRAM OS SONHOS

A Rodrigo de Salles Brasil, que não quis (ou não soube, ou não pode) sorver o néctar da vida – o sonho.




A luz brilhava na estrada
Por onde – moço – passei;
Por sonhos iluminada...
E afoitamente viajei.


Na ânsia desta jornada
Muitas rampas escalei,
Espinhos de ponta afiada
Com os pés descalços pisei.


Hoje chego ao fim da estrada
Sem querer flores nem festa.
Basta-me, ao fim da caminhada,


Ver, em pequenos tamanhos,
Na pouca luz que me resta,
Ainda luzir alguns sonhos.

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"Posso todas as coisas naquele que me fortalece"