A língua cálida do sol lambe meu quarto
Quando desperta alegre a luz clara do dia,
Refeito do cansaço eu me levanto e parto
Para o trabalho diário – a santa correria;
Tomo um gostoso banho numa ducha fria,
Confesso a Deus minhas ânsias, com Ele as reparto;
Barbeio-me ao espelho e canto de alegria,
Pois na mesa me espera um café bom e farto.
Quanta ventura eu tenho!... Quanta! E quanta graça!...
O café da manhã... A ducha fria... Um teto...
Na mesa muitos pratos, e o meu predileto!
Mas em volta de mim... Quanta gente que passa
Pedindo servilmente um pedaço de pão!...
E olhe que a todos Deus deu a mesma porção.
Prezado escritor Raymundo
ResponderExcluir,
é uma honra aqui estar e poder ser uma seguidora da sua boa poesia.
Meus PARABÉNS,
um espaço muito especial seu,
Efigenia Coutinho