Eu acho que a lua me ama,
Ela vem detrás da mata
Para trazer-me, na cama,
Sua luz da cor de prata.
Quando a vejo enchendo os vãos,
As sombras parecem mãos
Que suavemente me afagam,
Mas vão mudando de gama,
E eu vejo da minha cama
Que aos poucos elas se apagam.
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